05 dicas para trabalhar com tinta com bebês

05 dicas para trabalhar com tinta com bebês


Ainda falando sobre este assunto, resolvi postar aqui pra vocês 05 dicas super importantes para trabalhar com tinta com os bebês da creche. As sugestões da Nova Escola é indicada para desenvolver o gosto pela arte nos pequenos… Pra realização desta atividade aconselhamos que você trabalhe com tinta comestível, já que os bebês adoram colocar tudo na boca! 


1 – Porque mexer com esta meleca?

Muita gente simplesmente não suporta a ideia de sujar e fazer meleca com a turminha… mas esta sugestão deve ser trabalhada com a turma desde pequenos porque dá às crianças a possibilidade de explorar diferentes materiais e, assim, se aproximar de uma importante expressão artística.

2 – O primeiro contato
Antes de completar 1 ano, o bebê já pode mexer com tinta. Basta ele se sentar sem apoio e segurar objetos com firmeza. Para protegê-lo do frio e de intoxicações, forre o chão com plástico grosso e só prepare tintas com corantes comestíveis, como beterraba e açafrão (é importante ter gosto ruim para não confundir com a refeição). Coloque o preparado em bacias e deixe os pequenos sentirem as texturas. Ponha papéis e pincéis grossos por perto para eles imprimirem seus primeiros traços.

3 – Trabalhando com texturas
Entre 1 e 2 anos, a criança já é capaz de ficar em pé sozinha. Incentive essa postura para pintar, pois ela amplia o campo visual e facilita o movimento de braços e tronco. Como muita coisa ainda é levada à boca, atenção às tintas – que já podem ser preparadas com terra e cola branca. Estimule a experimentação com texturas (afinar com água e engrossar com farinha) e cores (misturar umas às outras). Para produzir suas garatujas, cada um deve ter seu papel fixado na parede na altura adequada.

4 – Desenhos pincelados
A orientação de pintar em pé e cada um com seu papel vale também para os maiores, até 3 anos. Como nessa fase as crianças conseguem discernir o que pode ou não ser levado à boca, o guache pode entrar em cena. Mas tenha a certeza de que as tintas são antialérgicas e reconhecidas como escolares por órgãos competentes. Nessa idade, a turma começa a controlar melhor o gesto e, assim, passa a registrar formas mais elaboradas, como círculos e quadrados.
5 – 1, 2, 3! Todos com a mão na meleca!
O professor tem que participar!!! Prepare tinta na frente da turma: o ideal é propor desafios diferentes a cada dia e, ao final, expor as produções. Em todas as idades, deixe os pequenos experimentarem e se sujarem e, logo após as atividades com tinta, dê um banho nos bebês e leve os maiores para lavar mãos e rosto. Faça uma boa pesquisa sobre ferramentas e produtos apropriados para cada faixa etária e prepare o ambiente antes de cada proposta. Também é seu papel pensar em desafios diferentes e garantir que o trabalho seja contínuo (ou até diário).
Ao final, não se esqueça de expor as produções da turma. Bom trabalho!
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Projeto Adaptação Escolar para Educação Infantil

Projeto Adaptação Escolar para Educação Infantil


Estou passando para postar mais um Projeto para sua Volta às aulas! O Projeto Adaptação Escolar é voltado para a turma da Educação Infantil podendo ser adaptado para a faixa etária que você trabalha, com  o objetivo de promover uma boa adaptação. Confira abaixo!


Objetivo
Promover uma boa adaptação.

Conteúdo
Familiarização com o novo ambiente;
Percepção de si e dos demais que dividem o mesmo espaço;
Separação da família com tranqüilidade por uma parte do dia.
Tempo
Aproximadamente dois meses, com atividades diárias.
Material
Fotos da criança com a família, com animais de estimação, objetos de apego (brinquedos, “paninhos”, peças de roupas, etc.), contact, color-set, máquina fotográfica, caixa de papelão.
Organização do ambiente
As crianças deverão ser reunidas diariamente para a apresentação dos novos objetos. As fotos serão apresentadas às crianças, a princípio, individualmente. Após a familiarização de todos com suas próprias fotos, a intenção será a de socializar o acervo.
Desenvolvimento
• 1ª Etapa: Pedir fotos em que a criança apareça com familiares e animais de estimação. Solicitar também os objetos de apego de cada um. Tudo deverá ser devidamente identificado como o nome da criança e ficará na creche para permitir que os pequenos usem o material sempre que sentirem necessidade;
• 2ª Etapa: Aproveitar os momentos de permanência dos pais na creche para colher informações sobre a rotina caseira. Exemplo: dicas de acalanto, banho, etc;
• 3ª Etapa: Confeccionar uma caixa que ficará conhecida por conter pertences trazidos de casa. Sempre que surgir um objeto novo, as crianças serão reunidas para que este seja apresentado. As crianças serão estimuladas a manipular/explorar o novo objeto, introduzindo a ideia de que os pertences podem ser emprestados. Com o tempo, as fotos também poderão ser socializadas de maneira a descrever os integrantes de cada família e estimular que cada criança reconheça a sua. Observar as reações e registrá-las por meio de fotos. ~

• 4ª Etapa: Fixar as fotos trazidas pelas famílias no chão do espaço em que as crianças permanecem a maior parte do tempo. As fotos deverão ser protegidas com contact que preserva as imagens e facilita a limpeza do local. Dessa forma, ao engatinhar, as crianças terão acesso ao “mural de fotos” com imagens de todo o grupo e poderão matar as saudades de seus familiares. Essa atividade ainda contribuirá para o desenvolvimento da noção de identidade (ao reconhecer-se nas fotos) e também da idéia de coletividade (ao reconhecer, da mesma forma, seus colegas).
Avaliação
Observação constante do comportamento dos pais e das crianças no momento da despedida e principalmente no decorrer do dia. Durante a observação das fotos, atentar-se a manifestações de saudades como choro ou sorrisos. Anotar as reações no decorrer do período de adaptação, atentando-se às evoluções.

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03 dicas para adaptação no Maternal, creche e berçário

03 dicas para adaptação no Maternal, creche e berçário


Oi gente!!!
A decisão de matricular o filho na Educação Infantil pode ser a mais variada possível. Alguns pais precisam apenas de um lugar para deixá-lo, enquanto outros entendem que esse é o ambiente mais apropriado para os pequenos. Em resumo, os primeiros dias na creche costumam não ser fáceis. As mães ficam com o coração na mão e choram discretamente. A criançada abre o maior berreiro ao ver os adultos saírem pela porta. Postamos aqui 03 dicas INDISPENSÁVEIS para te ajudar a resolver este problema, confira!

01 – Peça fotos das crianças com os parentes, os animais de estimação e os brinquedos preferidos. É importante que elas encontrem objetos pessoais na escola. Isso dá a sensação de extensão de casa na instituição. Escolha um canto, coloque um tapete colorido de EVA no chão e espalhe almofadas e brinquedos devidamente identificados. Em paralelo, confeccione um painel com as fotos. Tire cópias coloridas e as fixe em cartolina. Por fim, coloque o mural na parede numa altura acessível ao grupo.

02 – Depois, corte ao meio folhas coloridas de tamanho A4 e cole as fotos em cada pedaço. Digite as legendas no computador e imprima em papel branco. Nelas, o nome das pessoas e a situação: Pedro com seus avós no parque. Para garantir mais durabilidade, envolveu as folhas com plástico adesivo transparente. Com o furador, faça dois orifícios em todas as páginas e as una com barbante. Na capa, escreva “Eu e minha família”. Como a intenção é deixar ao alcance da criançada, tome o cuidado de não usar grampeador nem fio de náilon para não causar machucados.

03 –Todos os dias, alguém chega com um brinquedo para juntar ao canto. Reúna a turma numa roda, faça a chamada e mostre o novo objeto. Conte quem trouxe e estimule o empréstimo, mas nem sempre você será atendida. Quem não quer compartilhar deve ser respeitado. Dessa maneira, fica entendido o que pertencia a quem. O mesmo acontece com a inserção de fotos inéditas, com destaque para o nome e as peculiaridades de cada família.~
Não se esqueça: Para amenizar o sofrimento das famílias, é preciso mostrar que as crianças ficam bem na creche.
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Planejamento Anual para Jardim – 4 a 5 anos

Planejamento Anual para Jardim – 4 a 5 anos


A criança com quatro, cinco ou seis anos vai experimentar muitas coisas pela primeira vez: a escrita do próprio nome, o resultado da mistura de tintas. É nesta fase que lemos a primeira palavra, perdemos o primeiro dente… Este planejamento vai te ajudar a trabalhar com esta turminha super curiosa e atenta a cada detalhe, confira abaixo!

Este Planejamento tem por objetivo somente te nortear sobre as atividades realizadas durante o ano com as turmas de Jardim I e Jardim II, podendo ser adaptadas para cada idade…


PORTUGUÊS E LINGUAGEM – OBJETIVO
Ampliar a coordenação viso-motora, na busca do desenvolvimento integral da criança.
Desenvolver vocabulário, linguagem e a comunicação entre os alunos.
Reconhecer, ler e escrever vogais encontros vocálicos e o alfabeto.
Desenvolver interesse e atenção por músicas, leitura, histórias e escrita.
Preparar o aluno para que fique apto ao processo de alfabetização no Pré – 3º Estágio.
Iniciação as famílias silábicas.

CONTEÚDO
Período Preparatório: traçar linhas (retas, curvas, sinuosas e mistas), desenho livre, labirinto, pintura, recorte, colagem, pontilhado, atividade gráficas e no caderno pedagógico, etc.
Estudo das vogais: reconhecer, ler, traçar e escrever as vogais.
Encontros Vocálicos: identificar, ler e escrever, palavras formadas apenas por encontros vocálicos.
Estudo do Alfabeto: identificar visual e auditivamente as letras do alfabeto, cobrir e copiar as letras maiúsculas e minúsculas (de imprensa e cursiva).
Famílias Silábicas: proporcionar aos alunos atividades referentes as famílias silábicas, de forma natural e espontânea, pois terão continuidade no Pré – 3º Estágio.

ESTRATÉGIA
Utilizar: caderno, atividades gráficas, desenho, pintura colagem, recorte e o material escolar.
Confeccionar cartazes, murais, parlendas, poesias e etc.
Histórias, músicas, vídeo e livros.
Atividades com sucatas (ex: embalagens).
Jogos, brincadeiras e material pedagógico.

AVALIAÇÃO
Avaliação contínua e diária através da participação, interesse e execução das atividades feita pelos alunos.
Correção das lições e atividades.
Verificação da aprendizagem: leitura, identificação e assimilação das atividades, exercícios gráficos.

MATEMÁTICA – OBJETIVO
Desenvolver e ampliar os conceitos matemáticos para que os alunos possam executar as atividades propostas com interesse, atenção e principalmente que ocorra assimilação e aprendizagem.
Identificar números, cores, formas geométricas, medidas, etc.
Desenvolver raciocínio lógico-matemático.
Desenvolver o processo de adição.


CONTEÚDO
Estruturas Lógicas: discriminação: semelhanças e diferenças; conjuntos; identificação/comparação.
Numerais: revisão dos números (0 até 9), idéia de unidade, número 0 (zero), unidade e dezena, idéia de ordinal, números de 0 até 20, quantidades: igual/diferente, mais/menos, cheio/vazio.
Operação com Números: adição: total até 9.
Espaço e forma: traçado de linhas: curvas (aberto/fechado), posicionamento: frente/ atrás, em cima/embaixo, dentro/fora, longe/perto, primeiro/último, direita/esquerda; identificação de figuras geométricas (círculo, triângulo, retângulo, quadrado).
Medidas: tamanho: maior/menos, grande/pequeno; espessura: grosso/fino, largo/estreito.
Fração: inteiro/metade.

ESTRATÉGIA
Utilizar: figuras, desenhos, cartazes, lousa, material escolar, caderno quadriculado, atividades gráficas.
Confeccionar: cartazes, murais, fichas, números.
Recorte, colagem e pintura.
Atividade com sucatas.
Músicas e histórias.
Jogos, brincadeiras e material pedagógico.

AVALIAÇÃO
Avaliação através das atividades realizadas pelos alunos e correções das lições, sempre verificando a participação, interesse e aprendizagem.
Avaliação contínua e diária desenvolvendo raciocínio lógico-matemático.

ARTES PLÁSTICAS – OBJETIVO
Desenvolver a potencialidade criadora de cada aluno, respeitando suas naturais limitações.
Desenvolver habilidades e formas próprias desenhando, pintando, construindo e modelando.
Desenvolver o domínio de técnicas, instrumentos e procedimentos expressivos.
Desenvolver a habilidade de discriminar cor, forma, dimensão, espaço, harmonia.

CONTEÚDO
Desenho.
Pintura.
Impressão.
Recorte.
Alinhavo.
Tapeçaria.
Colagem.
Modelagem.
Dobradura.
Montagem.
Construção.

ESTRATÉGIA
Atividades gráficas como desenhos, para pintura, recorte e colagem.
Tinta, pincel, cola, tesoura, papel de diferentes tipos, formas e cores.
Revista, jornal e sucata.
Barbante, lã, linhas, madeira, argila, algodão, gesso, garrafa, etc.

AVALIAÇÃO
Avaliação será continua e diária através dos trabalhos e atividades realizados pelos alunos, com a finalidade de desenvolver: criatividade, interesse, espontaneidades, auto-estima, capricho, atenção, curiosidade, raciocínio, cooperação, companheirismo e a motivação.

CIÊNCIAS – OBJETIVO
Identificar as diversas partes do corpo e suas funções.
Formar bons hábitos de higiene e saúde.
Identificar o valor nutritivo e a procedências dos alimentos.
Identificar e observar o processo de germinação e crescimento das plantas.
Identificar, distinguir e caracterizar os animais.
Desenvolver habilidades como: observação, analise, descrição, classificação e medida.
Explorar o ambiente em que vive.

CONTEÚDO
As Partes do Corpo/Higiene e Saúde/Órgãos do sentido.
Alimento/Culinária.
Plantas/Horticultura.
Animais.
ESTRATÉGIA
Explorar o meio em que estamos.
Confecção de cartazes, desenhos, figuras, fotos, atividades gráficas.
Pinturas colagens, recortes.
Horta.
Passeios, excursões.
Atividades com os próprios alunos (jogos e brincadeiras).
Músicas, histórias, diálogos, conversa dirigida, atividade com sucatas.
Alimentos (frutas, verduras, legumes).

AVALIAÇÃO
Avaliação contínua e diária através das atividades e exercícios realizados e executados pelos alunos, com a finalidade de desenvolver: interesse, atenção, cooperação, espontaneidade, aprendizagem, capacidades de observação, análises e etc.

INTEGRAÇÃO SOCIAL – OBJETIVO
Adaptar a criança à escola e à vida social.
Promover condições de um convívio agradável.
Desenvolver atitudes de polidez, respeito e cooperação.
Adquirir habilidades sociais.
Compreender a necessidade da cooperação de todos os membros da família e da escola, entre si.
Desenvolver: atividades e conhecimentos sociais, habilidades de disciplina, independência e habilidades quanto ao trabalho.

CONTEÚDO
Eu/Família.
Casa/Comunidade.
Escola.
Meios de Transporte/Meios de Comunicação.
Datas Comemorativas:
(Alguns exemplos) Carnaval, Páscoa, Dia do Índio, Dia das Mães, Festa Junina, Dia dos Pais, 07 de Setembro, Dia das Crianças, Primavera, Dia da Árvore, Natal e outros.

ESTRATÉGIA
Desenhos, cartazes, músicas, jogos, brincadeiras, atividades com sucata, folhas (atividades gráficas), pintura, recortes e colagens.
Festas, bailes, exposição, excursão ou passeios.

AVALIAÇÃO
Avaliação contínua através das atividades e exercícios realizados e propostos aos alunos, no qual se verifica o: interesse, assimilação, compreensão, aprendizagem, comportamento, espontaneidade, capacidade, cooperação, participação e a execução das atividade.

INGLÊS – OBJETIVO
Desenvolver algumas noções sobre a língua estrangeira (inglês).
Executar as atividades propostas com atenção, compreensão e aprendizagem.
Desenvolver a linguagem de palavras, pequenas frases e músicas.

CONTEÚDO
Cores.
Números.
Nomes de animais, alimentos, familiares, objetos, brinquedos, etc.
Músicas.

ESTRATÉGIA
Vídeo.
Cartazes.
Desenhos.
Atividades gráficas.
Pintura, colagem e recorte.

AVALIAÇÃO
Avaliação será feita através dos exercícios e atividades realizadas pelos alunos verificando a aprendizagem, assimilação e compreensão.
Pronúncia e o interesse.

OBJETIVOS SÓCIO-EMOCIONAIS
Desenvolve hábitos de asseio: pedir para ir ao banheiro, lavar as mãos, limpar o nariz, etc.
habituá-lo a usar os clichês sociais. Exemplo: Por favor, muito obrigado, com licença, etc.
Permitir que a criança seja independente.
Deixa-la explorar ao máximo os objetos e brinquedos.
Levar a criança a brincar com os outros do grupo.
Fazer com que a criança não fixe em um único colega.
Mante-la ocupada.
Levar a criança a participar das atividades de grupo.
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20 atividades para maternal, creche e berçário

20 atividades para maternal, creche e berçário




Pra você que está sem opção, meio perdida em suas aulas para as crianças pequenas ou para você que quer inovar, não deixe de ler estas 20 dicas de atividades para maternal, a maioria delas realizadas com material de fácil acesso, recicláveis que todo mundo tem em casa.

Professora e turminha do Maternal do Instituto Cordeirinho.

01 – Música com materiais reciclados
Caixa de ovos, latas de bebida, colheres, pauzinhos ou hastes de madeira, etc. podem transformar-se em instrumentos musicais. Use a criatividade!

02 – Enchendo objetos
Dê para as crianças diferentes latinhas, copos de iogurte vazios, papelões, garrafas de plástico, etc. Elas poderão encher esses objetos com areia, e no verão brincar fora ou também utilizando água. Comece você mesmo demonstrando como se pode construir uma torre, uma montanha, etc com areia, logo elas estarão fazendo o mesmo.

03 – Conhecendo as formas
Recorte nas caixas de papelão (de produtos caseiros) ou caixas de sapato diferentes formas: círculo, triangulo, retângulo, etc. Dê para as crianças cortiça, bloquinhos de madeira para montar, pedaços de papéis grossos e peça-as para que as coloquem nos buraquinhos (de diferentes formas) das caixas.

04 – Rolos de papel higiênico
Dê a elas alguns rolos de papel higiênico vazios ou rolos de papel de cozinha e elas poderão brincar com eles, fazendo-os rolar, apertando-os, o mais forte consegue até rasgá-os, podem também pisar em cima !
Se as crianças forem um pouco maiorzinhas já podem pintar os rolos com tinta de dedo ou ainda colar papeizinhos coloridos que podem ser rasgados em cima.

05 – Saquinhos recheados
Uma coisa que pode ser feita rapidamente é fazer saquinhos de pano recheados ou mesmo luvas laváveis recheadas.Encha-as com algodão, arroz, ervilha seca, castanhas, ponha sininhos em cada dedo da luva, etc. As crianças dessa idade gostam de sentir o tato e escutar o som que os objetos produzem.

06 – Painéis de textura
Numa cartolina cole uma lixa de papel, folha de alumínio, tecido, algodão, botões, cortiça, formando dois painéis. Deixem as crianças sentir as diferentes texturas.Você pode escondê-las sobre um pano e as crianças maiorzinhas poderão pelo tato adivinhar de qual painel se trata.

07- Cobra de pano
Costure uma cobra comprida, feita de retalhos de tecido e encha-as com algodão. As crianças irão gostar muito de apalpá-la com a mão. Você poderá utilizar outros materiais para enche-la.

08 – Recipiente de filme
Você poderá também encher um potinho de plastico desses de filme fotográfico com ervilhas secas, arroz, sininhos, pedrinhas. Depois, é só fechar bem e para segurança lacre-a com auxilio de fita isolante ou crepe.

09 – Papelão
Pode-se pintar um papelão com tintas de dedo.Uma caixa de papelão pode virar uma casinha. É só cortar as portas e janelas. Claro que essa caixa deverá ser grande.Com papelão a criança maiorzinha poderá ensaiar recortes (com tesoura sem ponta) e poderá fazer estrelas, ovos de páscoa ( para servirem de móbiles após serem pintados), etc.Lembre-se que quando elas trabalharem com tinta de dedo, devem usar uma roupa velha ou um avental e o chão ou mesa devem estar protegidos com jornal.

10 – Aprendendo a guardar os brinquedos
Deixe as crianças guardar os brinquedos que utilizaram na aula. Elas podem pô-los em uma caixa de papelão vazia. Podem por: bolas de papel, algodão, bolinhas, etc. Quando tudo estiver dentro todo mundo cante uma musica e se houver tempo coloca-se tudo no chão novamente e de novo começam a guardar e depois a cantar.

11 – Espelho de papel alumínio
Você pode colar uma folha de papel alumínio no chão para que as crianças ao engatinhar olhem para seu reflexo. Os pequeninos gostam de se olhar no espelho.

12 – Travesseiros de balões
Com uma colcha de face dupla, dessas que se colocam um estofado dentro você pode fazer um grande travesseiro de balões. É só colocar nas colchas diversos balões de ar (meio vazios para que não estourem) e então as crianças poderão engatinhar e rolar por cima.

13 – Brincadeira na areia
Quando estiverem fora, dê à crianças forminhas, regadores, água e colheres e deixe-as brincar à vontade.

14 – Rasgar e colar
Deixe as crianças rasgarem diferentes tipos de papéis: Jornais, papéis transparentes, coloridos, dourados e depois colarem sobre uma cartolina ou papel.

15 – Tecido e lã
Colar restos de tecidos de diferentes formas e tamanhos. Para se colar lã é necessário uma destreza maior, pois a criança precisará firmá-la com a ajuda outros dedos para que se fixe no papel.

16 – Caixas de ovos vazias
São também boas para que as crianças as rasguem ou para ser utilizada na confecção de papel machê – que serve-se como ótimo recurso para fazer brinquedos diversos: galinhas, frutas, máscaras, etc.As crianças também poderão brincar de colocar materiais dentro da caixinha de ovos: papéis amassados, cortiças, etc. Tome porém, cuidado para que não levem objetos pequenos na boca.

17 – Rasgar e cortar
Catálogos velhos ou jornais podem ser um ótimo material para que as crianças brinquem de rasgar . Quando são maiores podem exercitar-se em cortar as figuras. (lembre-se com tesoura sem ponta)

18 – Areia e cola
A areia pode ser muito bem misturada com a cola, com isso aplicar essa mistura em latinhas e em cima enfeitar com conchinhas do mar, etc.

19 – Navio de puxar
Com uma caixa de ovos podemos construir um navio de puxar. Com isso as crianças podem pintá-lo com tinta de dedo . Ponha um barbante em uma extremidade e o barquinho está pronto.

20 – Colar de macarrão
Com um cordão e vários macarrõezinhos é possível fazer um colarzinho! As maiorzinhas treinarão sua coordenação motora e adorarão o resultado final.
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Alunos enfrentam falta de preparo  de professores em sala de aula

Alunos enfrentam falta de preparo de professores em sala de aula

Segunda reportagem da série especial mostra que falha na formação acadêmica dos professores é um dos principais problemas nas escolas.





















Nesta semana, o Jornal Nacional está exibindo uma série de reportagens especiais sobre a situação dos professores no Brasil. Vamos mostrar que um dos principais problemas na qualidade do ensino vem da falha na formação acadêmica.
Pitágoras foi mestre uns 500 anos antes de Cristo, época em que o professor tinha tempo para observar o mundo, fazer descobertas e ensinar. 

 
No século XXI, Pitágoras é professor no Brasil. Dá aula no Rio de Janeiro e a vida dele não é fácil.
Após a primeira aula, Pitágoras Cyriaco pega de novo a moto, percorre ruas da Zona Norte do Rio, come rapidinho no balcão e chega na segunda escola onde leciona. Pensa que parou por aí? O Pitágoras carioca chega à terceira escola onde ensina matemática para jovens e adultos. “Não se esqueça que amanhã é sábado e amanhã de manhã ainda eu trabalho”, lembra o professor.
É a realidade de boa parte dos colegas dele: dos professores das escolas públicas. Não é à toa que o mestre não tem seguidores. Perguntamos na sala de aula: “alguém aqui quer ser professor?” Ninguém responde.
Ensinar é só parte do trabalho. Ainda tem a preparação de aula, correção de trabalhos e provas. “Para mim fica em torno de umas 250 provas e trabalhos por mês.
E olha que Pitágoras ainda deu sorte. Mesmo sem fazer curso de doutorado, como gostaria, teve boa formação. O pai foi um apaixonado professor de matemática.
Jornal Nacional: E você gosta do seu nome?
Pitágoras Cyriaco, professor de matemática: Adoro o meu nome. Não trocaria.

Ensinar a matéria em que se formou, como o Pitágoras faz, deveria ser norma, mas é quase luxo no Brasil. Aqui, 52% dos professores não têm licenciatura, que é a formação específica na matéria que leciona. Um quarto dos docentes não têm nível superior e muitos dos que chegaram lá arrastam para a faculdade as deficiências do ensino médio.
“A larga maioria dos jovens não quer mais ser professor no Brasil, só 2% e mesmo assim são aqueles que não tiveram um grande desempenho no ensino médio e vê nas licenciaturas o caminho mais fácil de ingressar em um curso superior”, explica o diretor do Instituto Ayrton Senna, Mozart Neves Ramos.
O aluno com dificuldades de ontem se torna o professor com dificuldades amanhã. Esse ciclo vicioso não está sendo rompido nem pelos governantes, nem pelas universidades, segundo a professora Bernadete Gatti. “O professor que estamos formando hoje já está saindo nessa condição de uma formação muito precária”, afirma.
Coordenadora de pesquisas educacionais da Fundação Carlos Chagas, ela analisou profundamente a formação dos professores no país. Descobriu que nas faculdades de pedagogia, sobra teoria e falta conteúdo.
Só uma média de 7,5% das disciplinas aborda as matérias e temas que serão ensinados nas séries iniciais do ensino fundamental. Ou seja " o que ensinar" é deixado de lado. Já nos cursos de licenciatura, em geral acontece o contrário: o "como ensinar” é fraco. Tem mais conteúdo e pouca didática.
“Ter o conhecimento em si de uma disciplina não leva o professor a saber fazer o seu trabalho didático em sala de aula. Eu proponho que se faça uma revolução. Porque, no meu entender, nós precisamos mudar a estrutura formativa e os currículos”, diz Bernadete.
A mistura de formação falha desde o ensino médio, da correria e das carências cria situações como a de professores que simplesmente não leem mais.
“O que mais tem é livro que quero e não tenho condição de comprar nem tempo para ler”, lamenta a professora Ana Lúcia Alencar.
Jornal Nacional: É duro para um professor?
Ronaldo dos Santos, professor: Demais. Como você não lê um livro e pede ao seu aluno para ler um livro?
A consequência é trágica: “na verdade eu nunca vi ela chegando com livro para ler dentro de casa não”, conta uma mãe de aluna.
A distância que separa a escola pública sem livros em Novo Gama de uma escola particular em São Paulo vai muito além dos quilômetros entre as duas cidades. No caso de São Paulo, os alunos também são pobres, a maioria mora em região de favela, mas conseguiu bolsa e estuda em um dos colégios mais tradicionais da cidade.
“Esses garotos chegam e conquistam um espaço pelo mérito e porque recebem uma coisa que é fundamental: escola. Nós oferecemos a eles uma escola”, diz o professor de português Marcelo Donatti.
   
E no centro dela professores bem pagos, de quem se exige o melhor.
Marcelo Donatti, professor de português: Um professor de fato é aquele que estuda o assunto, estuda o conteúdo que ele procura disseminar por aí.
Jornal Nacional: O sr. estuda ainda português?
Marcelo Donatti: Muito.
E o resultado aparece na aula, em estilo tradicional, mas que hipnotiza os alunos.
“A distância entre o aluno e o professor some. Parece que nós estamos todos juntos num diálogo comum. E esse que é o diferencial de uma boa aula”, elogia a aluna Larissa Sousa.
“É o melhor professor que já tive em toda a minha vida. Quando ele apresentou Carlos Drummond, se você presta atenção no que ele está falando, Carlos Drummond está aqui, entendeu?”, ressalta outra aluna.
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